domingo, 15 de novembro de 2009

UMA HOMENAGEM À MINHA AFILHADA... JÚLIA!!!


ADORÁVEL JULIA


Hoje nasceu um anjinho, como uma estrela que se apaga no céu e aparece aqui, bem do meu lado. O choro gritado, amado; à volta, um sorriso unido, incontido. É, a tua chegada é de estréia. A primeira neta, a primeira filha, a mais nova e melhor amiga, minha primeira afilhada. Sinto que amanhã, para mim, será um novo dia, um recomeço de amar, uma nova representação do amor, a observação efetiva do surgimento de uma vida nova, como uma flor que aparece sutilmente, iluminada, perfumada e delicada, num jardim que andava meio sem graça, e que por ser única, resplandece e cria a expectativa de ser do teu jeito, singularmente especial.
Assim é a pequena e adorável Julia, alguém que representa um novo início, meio e fim, um caminhar por vir constante, e que criou em mim, num único instante, uma nova forma de sorrir. Vi pessoas encantadas com teu jeito meigo, com teu olhar peculiarmente novo, ingenuamente curioso, afinal de contas tudo é novo, e esse começo do nada é tudo. Fico imaginando como será teu primeiro passo, qual será a palavra que pela primeira vez será compreendida, onde você estará daqui a dez anos, daqui a trinta e quatro, idade que tenho hoje, ou num futuro muito distante, que não alcance a minha existência. Espero que nada seja monocromático, e que tudo em tua vida seja repleto de momentos instantâneos, como uma fotografia que revela novas perspectivas cada vez que é observada, e, desta forma, pode-se dizer que viver, só se for intensamente. Acredito que tua vida será cheia de novidades, alegrias e desventuras – afinal, nem só de amenidades ela é feita –, e por isso só queria que soubesses que o amor faz parte dela desde o dia em que cada um de nós soube que virias ao mundo para completar a nossa existência.
O encantamento de encontrar a nossa continuidade foi evidente, nos olhares ansiosos na sala de espera do vovô Itamar, das vovós Vânia e Mariza, da vovó preta Ôda, da dinda e do dindo, na tranqüilidade do papai Guilherme te trazendo no colo, e na alegria traduzida em lágrimas da mamãe Marina, que, mesmo deitada, ao passar pelo corredor e enxergar todos ali, como deveria ser, só podia mesmo chorar. E sinto, com a certeza que jamais pensei ter, que te amo demais, e amarei mais ainda, desde hoje até sempre...

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